2012/04/21

Definições surreais ou ode ao amor inconcluído (última parte)


Desconheço Autoria

Amor não sei definir, porque só se define o que foi vivido. E também não sei se amor tem explicação. Mas amar devem ser duas crianças que brincam e se esquecem do que se passa ao redor. Que correm e não se cansam, bebem, mas não se saciam. Deve ser quando você enxerga, no outro, a continuidade do teu ser. Ele te entende, e sabe o que está se passando sem que sejam necessárias palavras. Amar deve ser olhar juntos para o céu e fitar a mesma estrela. Ter o mesmo passo. E marcas daquele toque pra sempre na pele, tipo tatuagem.
É adentrar um mudo além do que os olhos podem ver, e viver nele. Sonhando o mesmo sonho, e tornando-o realidade. Adormecer aconchegada num corpo que te sabe sensível e frágil. E, a cada singelo pôr-do-sol, ou dias que se passam, não há mais a falta.

Para mim, isso deve ser amor: compreensivo, singular... mágico.

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